"Dai-me a alegria / Do poema de cada dia. / E que ao longo do caminho / Às almas eu distribua / Minha porção de poesia" (Mario Quintana - A cor do invisível. São Paulo: Globo, 2005. p 142)
domingo, 3 de abril de 2011
As estrelas
Foram-se abrindo aos poucos as estrelas...
De margaridas lindo campo em flor!
Tão alto o Céu!... Pudesse eu ir colhê-las...
Diria alguma se me tens amor.
Estrelas altas! Que se importam elas?
Tão longe estão... Tão longe deste mundo...
Trêmulo bando de distantes velas
Ancoradas no azul do céu profundo...
Porém meu coração quase parava,
Lá foram voando as esperanças minhas
Quando uma, dentre aquelas estrelinhas,
Deus a guie! do céu se despencou...
Com certeza era o amor que tu me tinhas
Que repentinamente se acabou!
(1934)
Mario Quintana (A cor do invisível, p 24)
Imagem: Alana Siebert
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Lu, como sempre você arrasando em suas escolhas e imagens.bjs
ResponderExcluirLer Quintana e ouvir Marisa Monte...Que mais posso querer? Abraço Lu.
ResponderExcluirOi,Lu!Adoro aquele outro poela dele que ele diz "Se as coisas são inatingíveis ora não é motivo para não querê-las que triste os caminhos se não fora a mágica presença das entrelas"
ResponderExcluirUm ótimo começo de semana!
Beijosss
que lindo seu espaço
ResponderExcluirlinda semana
beijos e flores