Nos fios telegráficos pousaram uma, duas, três, quatro andorinhas.
Olham de um lado e de outro... Irão partir?
Sobre as cercas rasas do arrabalde, os girassóis espiam como girafas...
Mario Quintana (Sapato florido, p 92)
Citando Lu Tostes...
Saudosismo
(para Mario Quintana)
Saudosismo
(para Mario Quintana)
Tenho saudades dos fios telegráficos,
que nunca vi,
entregando-se à poesia de andorinhas
e ao olhar contemplativo
dos girassóis a os espiar.
Não pertencemos a este mundo.
Vimos de eras amareladas,
timidamente iluminadas,
fruto de um passado,
que não passou.
Nascemos do tempo
canceriano de nostalgia,
em que tudo andava mais lento
e o único a se apressar...
era o vento.
que nunca vi,
entregando-se à poesia de andorinhas
e ao olhar contemplativo
dos girassóis a os espiar.
Não pertencemos a este mundo.
Vimos de eras amareladas,
timidamente iluminadas,
fruto de um passado,
que não passou.
Nascemos do tempo
canceriano de nostalgia,
em que tudo andava mais lento
e o único a se apressar...
era o vento.
Imagem: www.deviantart.com
Que blog mais lindo Lú!
ResponderExcluirEncantada...
Beeijo