quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Noturno


Não sei por que, sorri de repente
E um gosto de estrela me veio na boca...
Eu penso em ti, em Deus, nas voltas inumeráveis que fazem os caminhos.
Em Deus, em ti, de novo...
Tua ternura tão simples...
Eu queria, não sei por que, sair correndo descalço pela noite imensa
E o vento da madrugada me encontraria morto junto de um arroio,
Com os cabelos e a fronte mergulhados na água límpida...
Mergulhados na água límpida, cantante e fresca de um arroio!

Mario Quintana (O aprendiz de feiticeiro, p 43)



Um comentário:

  1. .

    Luuuuuuuuu.... (Gritando)

    Desta vez você arrasou geral!!!!!!!

    Além do belíssimo Quintana, uma das minhas sinfonias preferidas.

    Mando-te esta:

    http://www.youtube.com/watch?v=YfT-AOmQdv8&feature=fvst

    Escuta com o coração.

    Beijão, amiga linda!

    .
    .

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