terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Canção azul


    Triste, Poeta, triste a florinha azul que sem querer pisaste no teu caminho...
    Miosótis -, disseste, inclinado um instante sobre ela.
    E ela acabou de morrer, aos poucos, dentre a relva úmida.
    Sem nunca ter sabido que se chamava miosótis.
    Nem que iria impregnar, com o triste encanto,
    O teu poema daquele dia...

    Mario Quintana (Canções, p 30)




Nenhum comentário:

Postar um comentário