Minha lanterna andante, meu cachorrinho de cego...
Perdidos naquela Babilônia, nem sei bem se eras o caminho...
Se, acaso, eras a verdade...
Eu sei apenas que Tu és a Vida!
Mario Quintana (A cor do invisível, p 30)
Citando Florbela Espanca...
Fanatismo
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um Deus: Princípio e Fim!"
Fonte: (Sonetos Forbela Espanca. Lisboa: Biblioteca Ulisseia de autores portugueses, 1990. p 65)
Lu, obrigada pela visitinha também! Temos pelo menos uma coisa em comum. Amamos Quintana.Por isso te sigo e te visito sempre.
ResponderExcluirGrande abraço, e lindo fim de semana!
Lu não sei se me encanto mais pelas citações,
ResponderExcluirou pelas escolhas dos vídeos.
amei tudo!!
Bjss e boa noite!!
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ResponderExcluirO quarteto hoje foi incrível!
Além do Quintana, outras três paixões que tenho.
A florbela, dispensa comentários. A Flor(mais)bela de Portugal!
O Fagner e o Zeca juntos é um presente dos céus. rsrs
Complementando teu comentário:
'Em meio aos toros que desabam, cantemos a canção das chamas!'
Em negrito, hein! rsrs
Amei!!!!
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Concordo com a Suzi. Quarteto fantástico!
ResponderExcluirAmo esse poema da Florbela...sempre intensa!
E seu blog cada dia mais lindo hein! Beijos.