"Dai-me a alegria / Do poema de cada dia. / E que ao longo do caminho / Às almas eu distribua / Minha porção de poesia" (Mario Quintana - A cor do invisível. São Paulo: Globo, 2005. p 142)
domingo, 9 de janeiro de 2011
Canção dos Romances Perdidos
Oh! o silêncio das salas de espera
Onde esses pobres guarda-chuvas lentamente escorrem...
O silêncio das salas de espera
E aquela última estrela...
Aquela última estrela
Que bale, bale, bale,
Perdida na enchente da luz...
Aquela última estrela
E, na parede, esses quadros lívidos,
De onde fugiram os retratos...
De onde fugiram todos os retratos...
E esta minha ternura
Meu Deus,
Oh! toda esta minha ternura inútil, desaproveitada!...
Mario Quintana (Canções, p 59)
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