segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

IX - É a mesma ruazinha sossegada


(para Emílo Kemp)


É a mesma ruazinha sossegada,
Com as velhas rondas e as canções de outrora...
E os meus lindos pregões da madrugada
Passam cantando ruazinha em fora!

Mas parece que a luz está cansada...
E, não sei como, tudo tem, agora,
Essa tonalidade amarelada
Dos cartazes que o tempo descolora...

Sim esses cartazes ante os quais
Nós às vezes paramos, indecisos...
Mas por que? ... Se não adiantam mais!...

Pobres cartazes por aí a fora
Que inda anunciam: - ALEGRIA - RISOS
Depois do Circo já ter ido embora!...

Mario Quintana (A rua dos Cataventos, p 27)

Um comentário:

  1. .

    Lu, o Caio leu a alma de todos nós.
    É incrível, mas por qualquer situação que você esteja passando, o Caio já a descreveu para você.

    Você nunca leu o Caio? Se a resposta for negativa, aconselho.

    Você vai se encantar, se apaixonar, se encontrar.

    Ele é simplesmente TUDO! Minha paixão maior.

    Beijos e beijo, menina.

    .
    .

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