segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Madrigal





    Tu és a matéria plástica de meus versos, querida...
    Porque, afinal,
    Eu nunca fiz meus versos propriamente a ti:
    Eu sempre fiz versos de ti!

    Mario Quintana (Velório sem defunto, p 133)




Citando Chico Buarque... 


As vitrines
  
[...] cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão.







Imagem: www.weheartit.com

Um comentário:

  1. Lindo, sempre, Quintana!
    E que maravilha de imagem, sempre, esses versos da canção de Chico Buarque: "[...] passas sem ver teu vigia/catando a poesia/que entornas no chão [...]". É coração à beça!
    Beijos

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