"Dai-me a alegria / Do poema de cada dia. / E que ao longo do caminho / Às almas eu distribua / Minha porção de poesia" (Mario Quintana - A cor do invisível. São Paulo: Globo, 2005. p 142)
sábado, 8 de janeiro de 2011
Seiscentos e sessenta e seis
A vida é um deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6a feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada
e inútil das horas.
Mario Quintana (Esconderijos do tempo, p 50)
Imagem: Jeannie Howlett
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Minha favorita! Quintana em sua melhor forma!
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